quarta-feira, 6 de abril de 2011

"como é ser gorda?"

Preciso desabafar e quem não precisa? mas é um pseudo desabafo, pq na verdade eu queria dar na cara da pessoa que me perguntou isso.

fui a casa de uns amigos meus, conversávamos, riamos, tudo de boa, como sempre é quando estamos entre amigos, então chegou a mãe dos donos da casa, normalmente eu gosto das mães de meus amigos... mas não é o caso.

Ela sentou do meu lado do sofá, elogiei o apartamento dela, trivialidades e comentários educados, pois a nora dela, já havia me dito que a mulher era uma chata, que realmente acreditava ser a encarnação do que é ser perfeito e magnífico, eu na minha inocência não acreditei e conversei com ela, ao contrário do conselho de minha amiga dei trela para a jararaca, quero dizer mãe do Barba*¹, quero fazer um adendo aqui, não sei se minha amiga me avisou por ser amiga ou porque falávamos da sogra dela, isso é, e será um mistério que se perpetuará pela eternidade.

Eis que "out of nowhere", desculpe o termo em inglês, mas literalmente o comentário surgiu tão inesperadamente como uma festa de aniversario surpresa uma mês depois do dia do seu aniversário, foi totalmente sem lógica, pelo menos depois do ocorrido consigo entender algumas coisas sobre as conversas aleatórias e sem nexo desse amigo.

"como é ser gorda?" a criatura me pergunta.
"hã?" realmente eu não tinha entendido, de verdade, achei que ela estava comentando alguma coisa relacionada a conversa sobre as cortinas do apartamento.
"olha meu bem" [seu bem o caramba] "não me entenda mal, é que eu nunca fui gorda, e queria saber como é, deve ser bem difícil né?" (imagina que eu vou te entender mal, na verdade eu entendi perfeitamente, mesmo porque a pergunta foi clara, você não gosta de pessoas gordas, todos tem direito de gostar ou ‘disgostar’ de quem quiserem, eu por exemplo não gosto de gente besta)
*dei um sorriso forçado, estilo 'cara de grama ornamental'
[é melhor do que ser você, mas qualquer coisa seria melhor] "sei lá, na verdade eu nunca tinha pensado nisso" as vezes eu qeuria tanto ter coragem de ser 'maleducada'.
"é? por deve ter gente[eu]que se sente incomodado de olhar"
Isso, não está acontecendo, eu repetia mentalmente para mim mesma, mas não adiantava, a cada palavra proferida pela criatura a coisa parecia piorar, então eu me lembrei de uma frase fantástica, democratizada pelo site do "mundo canibal" (se você não conhece digite mundo canibal no cursor do google e seja feliz).
"me dá um copo d'água" claro que eu não disse com a entonação de voz que eu gostaria de ter dito, mas a verdade é que nem com coca gelada, ou café quente eu tava conseguindo engolir aquela mulher, ou melhor aquela sapa psicótica.
vai tomar banho, se ela tivesse 5 anos teria o direito natural de ter curiosidade sobre meu sobre peso.
Cada uma que me aparece.


¹ apelido do meu amigo, que eu não me dignarei a dizer o nome pois estou a falar mal da mãe dele.

quarta-feira, 23 de março de 2011

frases

No filme o rei Leão, um Clássico da filosofia barata, prato cheio para quem gosta de mensagens subliminares e um marco na infância de qualquer criança que tenha nascido nas décadas de 1980 e 1990, o leão do mal, vulgo Scar, diz uma frase bem verdadeira "a vida não é fácil não é mesmo?" claro que a entonação de voz dele dá mais emoção, mas tenho me remetido a essa frase varias vezes na minha vida.

Não só a essa, mas a outras também, como não tem adendos nesse post farei uma lista de frases verdadeiras que eu uso na vida cotidiana, ou melhor que as situações me fazem lembrar delas:

1)"a vida não é fácil não é mesmo?" (me lembro dessa todas as vezes que tiro meu extrato bancário)

2)"a vida é uma sucessão de pequenas tragédias" (sempre que eu sou atropelada, tropeço e caio, quebro o dedo, abraço a roda de um ônibus parado, ou outras pequenas tragédias acontecem comigo essa frase me vem a mente)

3)"foi pra Portugal perdeu o lugar" eu tenho a impressão que quem criou essa frase queria fazer uma rima, alguém podia ter ensinado rima pra essa pessoa... mas enfim... nunca fui pra Portugal... mas já perdi muito o lugar.


4) "cada fracasso ensina ao homem algo que precisava aprender" poxa vida, nessa perspectiva eu sou um tipo de enciclopédia ambulante, de tanta coisa que aprendi... preciso fazer greve de aprendizado.

5)"O fracasso quebra as almas pequenas e engrandece as grandes, assim como o vento apaga a vela e atiça o fogo da floresta.", uma vez alguém me disse essa frase, fiquei quinze minutos pra lembrar dele e tive que ver na internet pra ter certeza que era conhecida mesmo kkkkk, mas já que é assim: vamos queimar as florestasssssssss

6)"a vingança nunca é plena, mata a alma e envenena" nossa fiquei com vontade ver o chaves... o que me remete a uma frase dita pela Eliza...

7) "Volta o Cão Arrependido, com suas orelhas tão fartas, com seu osso roido e com o rabo entre as patas" ao levar toco nas nossas tentativas frustradas de achar apartamento, achar até que era fácil...kkkkk

8) "o tristeza do jeca" lembro da Wéllem que sempre que tá sem dinheiro diz isso... ou quando eu to, ou quando estamos as duas sem, o que de fato, é o mais comum. em falar nissooo " ohhhhhh tristeza do jeca viu"

segunda-feira, 14 de março de 2011

sonhos... a origem?

bom hoje de manha acordei um pouco brava com metade da minha familia e muitos dos meus amigos... eles me abandonaram quando eu mais precisei... mas tudo bem... agora eu entendo o porque... era só um sonho...



na verdade não sei se o sonho foi assim, digno de ser escrito, ou melhor descrito... mas me sensibilizou tanto, e me assustou tb, que achoq ue vale a pena...



Ah! como sempre alguns por menores:



1) eu tenho problemas com o sono, não que eu não durma, pelo contrario gosto muito e faço isso muito bem.



2) as vezes eu tenho sindrome da paralisia do sono, conhecida também como catalepsia progressiva, o que passa a ser uma coisa bacana depois que se aprende a controlar;



3) de todas as vezes que eu lembrei de um sonho ele estava sendo controlado por mim, exemplo se eu sonho que estou me afogando, eu tento respirar se eu conseguir é pq eu estou sonhando, então aproveito para ficar imersa na piscina, ou rio respirando agua, se estou voando, eu percebo que esotu voando e lembro que isso é sonho e me esforço para a proveitar o voo, e não cair etc...



4) eu sinto o gosto do que eu como, sinto o cheiro do que tem no sonho (isso só é bom quando estou em lugares cheirosos, e nem sempre isso acontece), sinto dor, consigo sentir peso, toque, frio, calor, etc,



5) parei de fazer xixi na cama quando passei a controlar o que eu sonhava, eu lembro de fazer xixi na cama porque ia ao banheiro durante o sonho, um dia pensei que aquilo poderia ser um sonho me beslisquei, não senti o beliscão então resolvi que não poderia ir ao banheiro até acordar, acordei e fui ao banheiro...



MUCHO LOUCO ISSO NÉ? mas descobri, pela internet que muita gente faz isso, tem até uma phd nos EUA que comprovou cientificamente essas situações.

acho que esses "pobremas" durante o sono causem os meus fantasticos acidentes e humilhações públicas... acho que jogarei culpa nessa condição cognitiva que tenho...

me sinto melhor, é sempre bom ter onde jogar a culpa.



vamos ao(s) sonho(s):


Tudo começa comigo no meio da rua São Vicente, tarde da noite, o asfalto estava molhado, mas ainda não chovia, era noite, eu estava vestida com uma calça jeans que rasgou no joelho semana passada, mas ela não estava rasgada, não lembro da blusinha, mas eu estava descalço e não havia ninguém na rua, absolutamente ninguém, pois estava havendo uma epidemia de alguma doença mortal e as pessoas não saiam na rua a noite.

Apesar de estar escuro as cores era bem marcantes e fortes, minha calça era azul e o asfalto esta cinza escuro, cor de molhado mesmo, as lâmpadas dos postes de iluminação amarelas e eu estava bem no meio de um cruzamento (esqueci o nome da rua que cruzava coma são Vicente).

Quando me vi descalça senti muita vergonha, mas percebi que podia estar sonhando, tentei beliscar minha barriga, e quando o fiz não senti nada, foi quando começou a chover, então passei a tentar sentir o frescor da chuva para ter certeza que eu estava sonhando, ai começa o problema, eu senti o frescor da chuva, abri a boca para beber água da chuva e senti a umidade, tentei me beliscar de novo e percebi que dá primeira vez tinha segurado na blusinha.

Ainda sim achei que era um sonho, parei de me sentir envergonhada por estar descalço, resolvi voltar para casa, fui andando, mas de repente percebi que estava deitada acordando, em um lugar muito claro, um quarto de cor amarelo claro com uma sacada com detalhes brancos, uma fonte e um jardim verde lá fora, na parede a minha frente havia alguns números, e um calendário mas eu não enxerguei muito bem a principio, por que não me mexia direito, tive a impressão que minha mãe estava ali, mas foi só impressão.

A porta do quarto ficava ao lado da cabeceira da minha cama, e eu conseguia ver a sacada do quarto ele tinha alguns aparatos, aquele cabide de soro, e um desfibrilador, mas era só.

Tentei conversar com a enfermeira que entrou e colocou uma bolsa de soro aplicada na altura no meu rim, mas eu não consegui, olhei de novo para o papel do lado do calendário era uma estimativa das pessoas que tinham sido infectadas pela epidemia que estava ocorrendo na região, não sei se era uma estimativa de quantos haviam morrido ou de quantos haviam sido infectados.

Descobri que aquilo era uma pequena clinica pública, e que eu estava ali para não ser contaminada com a outra doença que estava acometendo as pessoas.

Percebi que aquilo não era normal, e que eu deveria estar sonhando, achei estranho eu ter acabado de acordar de um sonho e ainda estar sonhando, mas achei que aquilo era um sonho, me senti muito sozinha, mas quando comecei a perceber que aquilo era um sonho e a voltar a me mexer voltei a dormir a enfermeira aplicou uma dolorida injeção, eu senti a dor e enquanto eu adormecia tentava voltar para o sonho do quarto da clinica para tentar acordar...

Então eu fui para outro sonho, eu estava em um caminho verde, parecido com um caminho que há na chácara do meu tio, com amoras plantadas em ambos os lados e havia uma represa, bem maior do que a que existe nessa chácara e com um descampado bem extenso, era possível ver a uma distancia muitíssimo grande, eu continuei andando, quando cheguei do outro lado da represa vi uma pequeníssima cachoeira que me lembrou uma fonte, algumas pessoas se jogavam lá para se refrescar e estavam me chamando, mas eu percebi, de novo, que era um sonho, e disse que não ia entrar pois aquilo era um sonho, e entendi que aquela fonte era a mesma da sacada do quarto que eu estava no sonho anterior, eles continuaram a entrar e sair da fonte eu senti o cheiro das arvores e do campo, a brisa da represa, então comecei a andar pra trás, e ví que estava em pé no quarto da clinica, e que lá fora na sacada a fonte e as pessoas continuavam a entrar e sair, a fonte era bem maior do que na primeira vez, num piscar de olhos comecei acordar de novo e tudo no quarto era exatamente igual ao primeiro sonho e de pedras voltou ao tamanho natural e na sacada havia apenas algumas folhagens verde claro.

nesse momento tudo ao meu redor começou a passar rápido as entradas e saídas da enfermeira, as agulhadas para colocar soro nem doíam, porque era tudo em alta velocidade, o calendário que estava ali tinha suas folhas arrancadas rapidamente enquanto tudo ao meu redor passava rápido até ser trocado por outro e o outro passava rápido também, ninguém exceto a enfermeira entrou no quarto.

Percebi então, que a luz nunca se apagava, era um sonho, pensei, foi quando tudo parou de acontecer, a folha do calendário parou, eu acordei, sabendo que era um sonho, então que percebi outro papel na parece, era um possível diagnostico para meu estado "câncer de boca e garganta", mas isso não me deixou triste, mas aliviada por saber o que estava acontecendo comigo e que eu teria tratamento correto agora.

foi então que a enfermeira entrou no quarto para trocar o soro do meu rim e do me braço, levantei e pedi para ela não colocar nada no cateter pois estava doendo, ela sorriu, e eu disse "é um sonho, eu sei, mas mesmo assim está doendo" ela sorriu e colocou ali, num tom ameaçador e ao mesmo tempo amigavel ela disse pra mim "é melhor você não dizer isso pra ninguém" entendi que ela sabia que era um sonho, mas ninguém mais podia saber que eu sabia também.

Admiti que aquilo era um sonho mas que eu não podia deixar ninguém saber que eu sabia, porém comecei a me sentir sozinha, perguntei pra enfermeira, se alguém vinha me visitar ela disse que não ninguém, perguntei se alguém da minha família, ninguém.

Muito triste e com bastante chateada com todos, pois mesmo sendo sonho, ninguém foi me ajudar a descobrir o que eu tinha, pensei que as pessoas pudessem ter pego a doença que estava assolando a população e que esse seria o motivo, fiquei mais calma, fui para o consultório da médica.

Quando cheguei no consultório, havia duas amigas minhas lá, eu estava de frente com uma maca e ambas ao lado da maca logo atrás das cadeiras para que ficavam em frente a mesa da médica a Wéllem, que tinha levado a Gloor, que era muito mais nova do que ela realmente é, pois esta havia machucado a mão, olhei para elas mas a Gloor não me reconheceu, e a Wéllem não se importou (sim eu fiquei especialmente brava com ela), perguntei por que ninguém havia ido me ajudar lá, e ela respondeu sei lá, estava muito ocupada, a Gloor me olhou e não se pronunciou.

Entretanto, apesar da resposta, eu fiquei contende de ver alguém conhecido, eu fiquei euforica na verdade, foi quando eu resolvi pedir ajuda para sair do sonho, quando eu pensei em fazer isso senti um enorme câimbra do lado direito do rosto, a medica se levantou e tentou me segurar, a dor se irradiou pro outro lado e eu desmaiei.

E não houve sonhos só o vazio, e acordei de novo na claridade do quarto cuja a luz nunca era apagada, levantei meio cambaleante, fui até o consultório da médica de novo, acordei desesperada para encontrar a Gloor e a Wéllem, e pedir ajuda, mas não estavam lá, fui para o lado de fora e era noite, o jardim da frente era de terra com alguns pedregulhos e uma árvore de caule bem fino, haviam duas grades entre o jardim.

Algumas pessoas estavam lá fora, o Ribs, o Allan, o Julio e outros meninos, chamei o Ribs e o Allan mas eles não me ouviram, eles estava tentando pegar (roubar) o carro do fumace da dengue, pois queriam saber como era dirigi-lo, chamei o Julio, e pedi ajuda mas ele respondeu "eu não, se vira"

lembrei da Michelle e fiquei curiosa sobre o casamento dela, foi então que percebi que eu não sabia que dia era, entrei e fui falar com a médica, ela me levou no quarto, eu vi o papel com os números das vitimas da epidemia (374) perguntei em que dia estávamos, ela apontou para o calendário, eu disse que não conseguia ver, pois estava sem óculos, ela apontou a data 21 de setembro de 2012, pensei nos meus amigos e na minha família que havia me deixado ali.

pensei sobre a faculdade que eu quase havia terminado, que nem em sonho eu conseguiria alguma coisa deitei de novo na cama, e acordei de verdade... eu acho.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

olha, hohje eu decobri uma coisa muito imporatne, eu sou uma bebada chata, imprtinete e idiota...
lembres para mim mesma:
1. primeiro e principal, NUNCA MAIS BEBER.
2. NÃO CUSPIR NAS AMIGAS.
3. NÃO FALAR DE COISAS TRISTES ( meu, eu bebo e lembro das coisa que me afligem, não posso beber, bebado bom é bebado alegre)
4. SEMPRE LEMBRAR DA VERGONHA PUBLICA DE TER CUSPIDO NAS AMIGAS,
5. AGRADECER POR TER ACERTADO O VASO SANITARIO, as vezes isso não acontece.
6. NUNCA, JAMAIS E SOBRE POSSIBILIDADE NENHUMA TOMAR REMÉDIO, ... EXISTE UMA PARTE DA FESTA QUE VOCÊ PODE NÃO SE LEMBRAR... ISSO É BOM OU RUIM?
7. LEMBRAR QUE NADA VAI MUDAR O FATO DE EU SER BESTA, NADA MESMO, NEM EMSMO A AMNESIA PARCIAL.
8. PELO MENOS EU NÃO CHOREI.
9, NUCA MAIS BEBER.
Só isso...
ps- só para constar to morrendo de sede, mas meu padrastro está acordado e seeu for beber agua nesse momento ele vai me encher o saco... ficarei com sede mesmo.

alguns fatos marcantes e que inacreditavelmente eu me lembro... talves eu os escreva um dia... quando a vergonha passar... mas por favor gente, quando uma amiga estiver no banheiro não suba na porta para olha-la fazer xixi...

sábado, 25 de setembro de 2010

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

O bom homem deve fechar a porta antes de dormir:

Pode parecer simplista, mas a atitude de um homem fechar a porta da casa antes de dormir representa pra mim muitas, não todas, mas muitas, das qualidades presentes em quem a efetiva.

Uma vez, conversava com um casal de amigos que havia se casado à pouco tempo, ele disse, enquanto ela saiu da mesa do barzinho o seguinte “nossa, o mais difícil da vida de casado é trancar a porta todas as noites, por que agora eu tenho que cuidar da minha esposa”, talvez a frase tenha tido menos impacto do que o sentimento que ele demonstrou.

Poxa, antes de se casar ele nunca havia se preocupado em cuidar do espaço no qual a família dele está, não é machismo, é real, é bom se sentir cuidada, foi isso, quando ele percebeu sozinho que era o momento de fechar a porta para cuidar dele mesmo e da esposa.

Foi nisso que eu fiquei pensando, o fechar a porta, ou verificar se a porta está trancada, representa muitas coisas!

Ao trancar a porta, não deixamos mais ninguém entrar, mais ninguém sair, não se trata disso o casamento em si? Duas pessoas juntas, cuidado uma da outra até que a morte os separe, ninguém entre essas duas pessoas, no máximo os filhos representando a união de ambos, na verdade mais ninguém entrou, somente somou-se marido e esposa.

Ao trancar a porta, passa-se a cuidar do espaço, para proporcionar conforto, para o outro e para si mesmo e por consequência há um cuidado para que com a rotina, de todos os dias ao fechar a porta, a outra pessoa e você mesmo de se amar mesmo depois de muitos anos trancando as portas para ninguém mais entrar.

Não que eu acredite que haja muitos homens/mulhres dispostas a fecharem as portas antes de dormirem, mas a esperança deve nos acompanhar.

terça-feira, 29 de junho de 2010

até tarado corre de mim!

Olha. eu realmente gostaria de ter um namorado e tal, mas depois de hoje, descobri que 'até tarado corre de mim', brincadeiras a parte, ok, não tão a parte assim foi exatamente isso o que aconteceu.
Estava eu em frente ao banheiro de onde eu trabalho, só para constar, os sanitários ficam longe das salas e perto de uma estrada escura de chão, juntamente com mais umas 5 ou 6 estudantes.
Eis que uma delas me diz:
- um, um ... tara... do. bom demorou um minuto inteiro para ela conseguir terminara frase enquanto apontava para o lado de lá de uma protocerca de arame arrebentado, a saber a nossa maior segurança!
gente eu demorei uns 5 minutos pra entender a situação, desse tempo, 4 minutos foram gastos tentando enxergar o tal tarado! obrigada miopia que não me deixa ver as partes intimas de tarados!
Mais que depressa comecei a empurrar e chamar as meninas que estavam comigo para irem para a sala, porém, clara que não seria tão simples, afinal eu estava envolvida no rolo! uma delas estava em choque, talvez pela pequenez do individuo, ou pela situação em sí, não sei ao certo ainda, o importante é que uma delas bem baixinho me diz que tem uma aluna no banheiro, POR QUE RAIOS ALGUÉM TINHA FICADO NO BANHEIRO?
Enquanto eu tentava descobrir onde a câmera escondida estava, porque só podia ser pegadinha, pensei no que fazer, porque em termos, era eu a responsável pelas 'crianças' que ali estavam, oras, atacar!
Mesmo porque, enquanto estávamos embasbacadas com a situação um moço saiu do banhiro masculino, e ao ver a cena, tentou, e conseguiu se desvencilhar da minha tentativa de segura-lo para pedir ajuda... sim o aluno que estava no banheiro masculino, fugiu com mais medo que nós meninas desprotegidas...
Sinceramente? eu estava morrendo de medo, mas eu era a pior das piores que ali estavam.
bacana né? eu pensando e desacreditado e um peladão caminhando em direção a 7 meninas... 5 estáticas e descrentes 1 estática, descrente, em choque e chorando e a ultima, eu sem saber o que fazer, com receio pelo o que as meninas fariam se estivessem sozinhas... resolvi, eu era a responsável por elas! nossa loucura total, surtei! ps- é muito bacana surtar!
comecei a grita...
- SEGURANÇA! o idiota do peladão para de caminhar em nossa direção, com esse primeiro grito, mas ainda sim não tirou a mão do bolso.
- CHAMA O SEGURANÇA! ai sim ele se tocou que eu tava surtada! e começou a correr...
Eu, corri atras dele (uns 10 passos rapidos e curtos) gritando: CORRRE! CORRE MESMO! SOME DAQUI, E NÃO VOLTA MAIS!
Bom, depois disso eu fiquei meio nervosa e comecei a rir... eu sou idiota, a aluna chorando e eu rindo... os meninos do cursinho foram atras do peladão para das 'uns cola' nele, mas não acharam, o segurança veio deu um 'rolé' pelas redondezas e nada do pelado... e assim, eu concluo, 'até tarado corre de mim".