segunda-feira, 14 de março de 2011

sonhos... a origem?

bom hoje de manha acordei um pouco brava com metade da minha familia e muitos dos meus amigos... eles me abandonaram quando eu mais precisei... mas tudo bem... agora eu entendo o porque... era só um sonho...



na verdade não sei se o sonho foi assim, digno de ser escrito, ou melhor descrito... mas me sensibilizou tanto, e me assustou tb, que achoq ue vale a pena...



Ah! como sempre alguns por menores:



1) eu tenho problemas com o sono, não que eu não durma, pelo contrario gosto muito e faço isso muito bem.



2) as vezes eu tenho sindrome da paralisia do sono, conhecida também como catalepsia progressiva, o que passa a ser uma coisa bacana depois que se aprende a controlar;



3) de todas as vezes que eu lembrei de um sonho ele estava sendo controlado por mim, exemplo se eu sonho que estou me afogando, eu tento respirar se eu conseguir é pq eu estou sonhando, então aproveito para ficar imersa na piscina, ou rio respirando agua, se estou voando, eu percebo que esotu voando e lembro que isso é sonho e me esforço para a proveitar o voo, e não cair etc...



4) eu sinto o gosto do que eu como, sinto o cheiro do que tem no sonho (isso só é bom quando estou em lugares cheirosos, e nem sempre isso acontece), sinto dor, consigo sentir peso, toque, frio, calor, etc,



5) parei de fazer xixi na cama quando passei a controlar o que eu sonhava, eu lembro de fazer xixi na cama porque ia ao banheiro durante o sonho, um dia pensei que aquilo poderia ser um sonho me beslisquei, não senti o beliscão então resolvi que não poderia ir ao banheiro até acordar, acordei e fui ao banheiro...



MUCHO LOUCO ISSO NÉ? mas descobri, pela internet que muita gente faz isso, tem até uma phd nos EUA que comprovou cientificamente essas situações.

acho que esses "pobremas" durante o sono causem os meus fantasticos acidentes e humilhações públicas... acho que jogarei culpa nessa condição cognitiva que tenho...

me sinto melhor, é sempre bom ter onde jogar a culpa.



vamos ao(s) sonho(s):


Tudo começa comigo no meio da rua São Vicente, tarde da noite, o asfalto estava molhado, mas ainda não chovia, era noite, eu estava vestida com uma calça jeans que rasgou no joelho semana passada, mas ela não estava rasgada, não lembro da blusinha, mas eu estava descalço e não havia ninguém na rua, absolutamente ninguém, pois estava havendo uma epidemia de alguma doença mortal e as pessoas não saiam na rua a noite.

Apesar de estar escuro as cores era bem marcantes e fortes, minha calça era azul e o asfalto esta cinza escuro, cor de molhado mesmo, as lâmpadas dos postes de iluminação amarelas e eu estava bem no meio de um cruzamento (esqueci o nome da rua que cruzava coma são Vicente).

Quando me vi descalça senti muita vergonha, mas percebi que podia estar sonhando, tentei beliscar minha barriga, e quando o fiz não senti nada, foi quando começou a chover, então passei a tentar sentir o frescor da chuva para ter certeza que eu estava sonhando, ai começa o problema, eu senti o frescor da chuva, abri a boca para beber água da chuva e senti a umidade, tentei me beliscar de novo e percebi que dá primeira vez tinha segurado na blusinha.

Ainda sim achei que era um sonho, parei de me sentir envergonhada por estar descalço, resolvi voltar para casa, fui andando, mas de repente percebi que estava deitada acordando, em um lugar muito claro, um quarto de cor amarelo claro com uma sacada com detalhes brancos, uma fonte e um jardim verde lá fora, na parede a minha frente havia alguns números, e um calendário mas eu não enxerguei muito bem a principio, por que não me mexia direito, tive a impressão que minha mãe estava ali, mas foi só impressão.

A porta do quarto ficava ao lado da cabeceira da minha cama, e eu conseguia ver a sacada do quarto ele tinha alguns aparatos, aquele cabide de soro, e um desfibrilador, mas era só.

Tentei conversar com a enfermeira que entrou e colocou uma bolsa de soro aplicada na altura no meu rim, mas eu não consegui, olhei de novo para o papel do lado do calendário era uma estimativa das pessoas que tinham sido infectadas pela epidemia que estava ocorrendo na região, não sei se era uma estimativa de quantos haviam morrido ou de quantos haviam sido infectados.

Descobri que aquilo era uma pequena clinica pública, e que eu estava ali para não ser contaminada com a outra doença que estava acometendo as pessoas.

Percebi que aquilo não era normal, e que eu deveria estar sonhando, achei estranho eu ter acabado de acordar de um sonho e ainda estar sonhando, mas achei que aquilo era um sonho, me senti muito sozinha, mas quando comecei a perceber que aquilo era um sonho e a voltar a me mexer voltei a dormir a enfermeira aplicou uma dolorida injeção, eu senti a dor e enquanto eu adormecia tentava voltar para o sonho do quarto da clinica para tentar acordar...

Então eu fui para outro sonho, eu estava em um caminho verde, parecido com um caminho que há na chácara do meu tio, com amoras plantadas em ambos os lados e havia uma represa, bem maior do que a que existe nessa chácara e com um descampado bem extenso, era possível ver a uma distancia muitíssimo grande, eu continuei andando, quando cheguei do outro lado da represa vi uma pequeníssima cachoeira que me lembrou uma fonte, algumas pessoas se jogavam lá para se refrescar e estavam me chamando, mas eu percebi, de novo, que era um sonho, e disse que não ia entrar pois aquilo era um sonho, e entendi que aquela fonte era a mesma da sacada do quarto que eu estava no sonho anterior, eles continuaram a entrar e sair da fonte eu senti o cheiro das arvores e do campo, a brisa da represa, então comecei a andar pra trás, e ví que estava em pé no quarto da clinica, e que lá fora na sacada a fonte e as pessoas continuavam a entrar e sair, a fonte era bem maior do que na primeira vez, num piscar de olhos comecei acordar de novo e tudo no quarto era exatamente igual ao primeiro sonho e de pedras voltou ao tamanho natural e na sacada havia apenas algumas folhagens verde claro.

nesse momento tudo ao meu redor começou a passar rápido as entradas e saídas da enfermeira, as agulhadas para colocar soro nem doíam, porque era tudo em alta velocidade, o calendário que estava ali tinha suas folhas arrancadas rapidamente enquanto tudo ao meu redor passava rápido até ser trocado por outro e o outro passava rápido também, ninguém exceto a enfermeira entrou no quarto.

Percebi então, que a luz nunca se apagava, era um sonho, pensei, foi quando tudo parou de acontecer, a folha do calendário parou, eu acordei, sabendo que era um sonho, então que percebi outro papel na parece, era um possível diagnostico para meu estado "câncer de boca e garganta", mas isso não me deixou triste, mas aliviada por saber o que estava acontecendo comigo e que eu teria tratamento correto agora.

foi então que a enfermeira entrou no quarto para trocar o soro do meu rim e do me braço, levantei e pedi para ela não colocar nada no cateter pois estava doendo, ela sorriu, e eu disse "é um sonho, eu sei, mas mesmo assim está doendo" ela sorriu e colocou ali, num tom ameaçador e ao mesmo tempo amigavel ela disse pra mim "é melhor você não dizer isso pra ninguém" entendi que ela sabia que era um sonho, mas ninguém mais podia saber que eu sabia também.

Admiti que aquilo era um sonho mas que eu não podia deixar ninguém saber que eu sabia, porém comecei a me sentir sozinha, perguntei pra enfermeira, se alguém vinha me visitar ela disse que não ninguém, perguntei se alguém da minha família, ninguém.

Muito triste e com bastante chateada com todos, pois mesmo sendo sonho, ninguém foi me ajudar a descobrir o que eu tinha, pensei que as pessoas pudessem ter pego a doença que estava assolando a população e que esse seria o motivo, fiquei mais calma, fui para o consultório da médica.

Quando cheguei no consultório, havia duas amigas minhas lá, eu estava de frente com uma maca e ambas ao lado da maca logo atrás das cadeiras para que ficavam em frente a mesa da médica a Wéllem, que tinha levado a Gloor, que era muito mais nova do que ela realmente é, pois esta havia machucado a mão, olhei para elas mas a Gloor não me reconheceu, e a Wéllem não se importou (sim eu fiquei especialmente brava com ela), perguntei por que ninguém havia ido me ajudar lá, e ela respondeu sei lá, estava muito ocupada, a Gloor me olhou e não se pronunciou.

Entretanto, apesar da resposta, eu fiquei contende de ver alguém conhecido, eu fiquei euforica na verdade, foi quando eu resolvi pedir ajuda para sair do sonho, quando eu pensei em fazer isso senti um enorme câimbra do lado direito do rosto, a medica se levantou e tentou me segurar, a dor se irradiou pro outro lado e eu desmaiei.

E não houve sonhos só o vazio, e acordei de novo na claridade do quarto cuja a luz nunca era apagada, levantei meio cambaleante, fui até o consultório da médica de novo, acordei desesperada para encontrar a Gloor e a Wéllem, e pedir ajuda, mas não estavam lá, fui para o lado de fora e era noite, o jardim da frente era de terra com alguns pedregulhos e uma árvore de caule bem fino, haviam duas grades entre o jardim.

Algumas pessoas estavam lá fora, o Ribs, o Allan, o Julio e outros meninos, chamei o Ribs e o Allan mas eles não me ouviram, eles estava tentando pegar (roubar) o carro do fumace da dengue, pois queriam saber como era dirigi-lo, chamei o Julio, e pedi ajuda mas ele respondeu "eu não, se vira"

lembrei da Michelle e fiquei curiosa sobre o casamento dela, foi então que percebi que eu não sabia que dia era, entrei e fui falar com a médica, ela me levou no quarto, eu vi o papel com os números das vitimas da epidemia (374) perguntei em que dia estávamos, ela apontou para o calendário, eu disse que não conseguia ver, pois estava sem óculos, ela apontou a data 21 de setembro de 2012, pensei nos meus amigos e na minha família que havia me deixado ali.

pensei sobre a faculdade que eu quase havia terminado, que nem em sonho eu conseguiria alguma coisa deitei de novo na cama, e acordei de verdade... eu acho.

Um comentário:

Unknown disse...

HEHEHEH Só podia ser seu sonho!!! Ta pior que os meus!!!